Biotecnologia (do grego bios: ‘vida’; techno: ‘técnica’; logos: ’estudo’) é o estudo das técnicas e dos processos biológicos associados à obtenção de produtos de uso e interesse humano.
Um dos mais promissores ramos da biotecnologia atual é a engenharia genética: o conjunto das técnicas envolvidas com a manipulação do DNA.
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A engenharia genética desenvolveu técnicas capazes de transferir genes de um ser vivo para outro. Por exemplo, quando o gene responsável pela produção do hormônio insulina em seres humanos é transplantado para o interior de certas bactérias, elas passam a produzir o mesmo hormônio, seguindo a “receita” condicionada pelo gene humano.
Multiplicando-se em meios de cultura, em laboratório, as bactérias dão origem a milhões de outras bactérias que herdam seu material genético, inclusive o gene humano transplantado. Assim, uma grande quantidade de bactérias passa a produzir insulina de maneira relativamente rápida e barata.
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Esquema que demostra a transferência de genes de um ser vivo para outro produzindo assim uma proteína de interesse.
Esse é um exemplo de como os cientistas podem dirigir o “comportamento” de bactérias geneticamente modificadas para fins previamente definidos.
As bactérias portadoras de genes transplantados atuam como “fábricas” a serviço dos interesses humanos. Com o uso de bactérias geneticamente modificadas, os seres humanos conseguem atualmente obter hormônios e outros produtos para seu próprio benefício.
Antes da engenharia genética, por exemplo, as pessoas com diabetes melito – doença em que a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente- recebiam insulina, quando necessário, que eram extraídas de animais como porcos e vacas. Porém alguns diabéticos são alérgicos à insulina desses animais. Com a engenharia genética, esse problema deixou de existir: as bactérias produzem insulina humana, já que a produção desse hormônio nas bactérias é comandada pelo gene humano nelas transplantado.
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