quinta-feira, 25 de abril de 2013

VEJA BEM!

Entendendo um pouco mais sobre a Esquizofrenia.  



PANCREATITE



Pancreatite é uma fisiopatologia do sistema digestório, trata-se da inflamação do pâncreas e pode ocorrer de forma aguda ou crônica. Nessa doença ocorre a autodigestão do pâncreas pela ação de suas próprias enzimas. A principal causa desta doença é a ingestão de bebidas alcoólicas. O uso prolongado de bebidas alcoólicas, além de causar um efeito tóxico direto sobre as células pancreáticas, provoca uma hipersecreção de proteínas nas substâncias liberadas pelo pâncreas, o que resulta em tampões proteicos e cálculos dentro dos ductos pancreáticos. A segunda causa mais frequente está relacionada com a obstrução da ampola de Vater por cálculos biliares. Quando os cálculos biliares bloqueiam a ampola de Vater, ocorre obstrução do principal ducto de secreção do pâncreas, com isso as enzimas digestivas são lançadas no próprio duto pancreático, e algumas dessas enzimas começam a digerir o tecido do pâncreas.
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-F0l-hNtq25w/Tefc4vbazcI/AAAAAAAAFNw/56Pq5phUPk8/s1600/pancreatite.jpg
Pessoas que sofrem com pancreatite apresentam forte dor abdominal, que é causada pela irritação e edemas do pâncreas. Náuseas e vômitos também são comuns em crises de pancreatite aguda. Além disso, a pessoa também pode desenvolver problemas respiratórios, taquicardia, pele fria e pegajosa e insuficiência renal aguda. Na pancreatite crônica, ocorrem crises recorrentes de dor abdominal, dor nas costas e vômitos. Há também perda de peso em mais de 75% dos casos. Os pacientes se alimentam menos devido às crises de dores que aparecem após as refeições. Quando uma pessoa possui pancreatite crônica, pode apresentar surtos de pancreatite aguda. 

VEJA BEM!

Animação sobre diabetes.


SISTEMA URINÁRIO


A principal função do sistema urinário é excretar a ureia, gerada como produto do metabolismo de compostos nitrogenados. A ureia é liberada no sangue e posteriormente filtrada pelos rins, e em seguida é eliminada na forma de urina, junto com água, sais em excesso e outras substâncias potencialmente prejudiciais ao organismo.
O Sistema urinário é composto por um conjunto de órgãos e estruturas responsáveis pela filtração do sangue e eliminação de substâncias potencialmente tóxicas ao organismo. Entre órgãos e estruturas estão: um par de rins, vias uriníferas (pelves renais ou bacinetes, ureteres e uretra), e bexiga urinária.

 
Fonte: http://www.escolamania.com.br/

Os rins são órgãos que apresentam a forma de feijão, e possuem aproximadamente 10 centímetros de comprimento. Eles se localizam na parte posterior da cavidade abdominal, abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral.  Na porção central dos rins está a medula renal, que apresenta várias estruturas triangulares conhecidas como pirâmides renais. Estas são agrupamentos que coletam a urina formada nos néfrons (estrutura tubular onde a filtração é realizada). No vértice de cada pirâmide localiza-se a papila renal, onde desembocam os orifícios dos ductos coletores da urina.
Os ureteres são os tubos que conduzem a urina da pelve rena à bexiga urinária. Cada ureter parte da pelve de um dos dois rins, descendo pela parede posterior do abdome e desembocando na bexiga urinária, onde será armazenada a urina que flui constantemente do ureter até o momento de sua eliminação. A bexiga se comunica com o meio externo através da uretra. 
O Vídeo abaixo mostra mais um pouco sobre o sistema urinário.



quarta-feira, 17 de abril de 2013

CÉLULA


   As células são unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, possuindo dimensões microscópicas. As primeiras células vivas foram os procariotos e anaeróbicos, eles provavelmente surgiram cerca de 3,5 bilhões de anos atrás, quando a atmosfera era desprovida de oxigênio. Com o passar dos anos as células sofreram muitas adaptações importantes, como a utilização do oxigênio, e se tornaram altamente diferenciadas e especializadas. 
       Todas as células compartilham determinadas características: DNA contendo a informação genética, ribossomos (responsáveis pela síntese de proteína) e uma membrana plasmática que envolve o citoplasma. 

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     Nos eucariotos o material genético é envolto por um envelope nuclear, nos procariotos não.

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       A membrana plasmática é uma barreira de permeabilidade, firme e flexível, possuindo uma série de receptores e transportadores. O citoplasma de células eucarióticas é composto pelo citosol (solução concentrada com uma série de substâncias e moléculas) e as organelas.
        As mitocôndrias (B) e cloroplastos (A) são organelas intracelulares, sendo responsáveis pela geração de energia nas células. As mitocôndrias são encontradas em todos eucariotos, já os cloroplastos compõem apenas organismos fotossintetizantes.

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       As células possuem ainda um complexo de membranas, composto pelo envoltório nuclear, complexo de Golgi, retículo endoplasmático liso e rugoso, vesículas de transporte, lisossomos e endossomos. Essas organelas possuem diversas funções, tais como de enviar e receber moléculas, empacotar materiais, digerir de materiais, englobar materiais extracelulares.

        As plantas ainda apresentam vacúolo , que possui muitas funções importantes como armazenamento de substâncias, osmoregulação e processamento digestivo.

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      O citeoesqueleto é uma rede de filamentos que confere sustentação e forma as células, além de permitir o deslocamento das organelas.

     Nos organismos multicelulares existe uma divisão de trabalho entre os diferentes tipos de células e elas possuem comunicações entre elas e se organizam formando os tecidos.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DISTÚRBIOS HORMONAIS


       As doenças de origem hormonal podem resultar de hiperfunção quanto de hipofunção de uma glândula. As glândulas adrenais podem secretar excesso de corticoesteroides, como o cortisol, devido a um tumor. O mesmo  pode ocorrer com as demais glândulas.

      Exemplos de hiperfunção podem ser lembrados, como o da glândula hipófise, que produz diversos hormônios, dentre os quais o do crescimento. O excesso desse hormônio numa pessoa adulta causa a acromegalia, que é o crescimento exagerado das extremidades do corpo: cabeça,  mãos e pés. 

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    O hipertireoidismo, ou produção hormonal excessiva da tireoide causa pulso rápido, sudorese abundante, sensação de fraqueza, instabilidade emocional, perda de peso, intolerância ao calor, distúrbios no ritmo cardíaco, em casos mais severos, a exoftalmia.
   
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      A deficiência hormonal resulta, frequentemente, na destruição do tecido glandular, que pode ser causada por infecção, falta de circulação na glândula, alterações genéticas e congênitas, como mutações e aberrações cromossômicas, podem levar à hipofunção glandular. É o que acontece na síndrome de Turner, em que uma menina nasce com atrofia ovariana e consequente infertilidade, além de retardo mental e algumas malformações( rins e coração).
      A hipofunção tireoidiana, por exemplo,  quando ocorre na infância, pode levar a uma forma de debilidade mental, o cretinismo. Na idade adulta provoca apatia, aumento de peso, sensação de fraqueza, lentidão dos reflexos e retenção de líquido nos tecidos do corpo.                                                                                                                    

VOCÊ SABIA?

       O uirapuru é um pássaro característico do norte do país, onde existe uma lenda segundo a qual todos os outros pássaros param de cantar ao ouvi-lo?
       O canto curto e forte do uirapuru demostra os limites do seu território. O canto longo e melodioso é usado na atração sexual. Esses cantos duram de dez a quinze minutos ao amanhecer e ao anoitecer, na época de construção do ninho.


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      As aves de rapina são vistas por algumas pessoas como “vilãs”, por se alimentarem, por exemplo, de pássaros e de certos animais de criação, como pintinhos de galinhas?

     A palavra rapina significa “roubo violento”. Por isso, a expressão aves de rapina, aplicada a águias e falcões, por exemplo, é uma alusão ao ataque rápido e fulminante que em geral essas aves executam quando capturam presas.

    As aves de rapina alimentam-se de animais diversos, como macacos, cutias, lagartos, ratos e insetos. Elas não devem ser vistas como “vilãs”, uma falsa ideia que incentiva algumas pessoas a exterminá-las. Afinal, além de importantes para a manutenção do equilíbrio biológico de um ecossistema, elas contribuem para certos interesses humanos: comendo ratos e outros roedores, elas evitam que o número desses animais aumente  muito numa região, o que poderia causar grandes danos às lavouras.


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AS BACTÉRIAS E A ENGENHARIA GENÉTICA


     Biotecnologia (do grego bios: ‘vida’; techno: ‘técnica’; logos: ’estudo’) é o estudo das técnicas e dos processos biológicos associados à obtenção de produtos de uso e interesse humano.
Um dos mais promissores ramos da biotecnologia atual é a engenharia genética: o conjunto das técnicas envolvidas com a manipulação do DNA.


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        A engenharia genética desenvolveu técnicas capazes de transferir genes de um ser vivo para outro. Por exemplo, quando o gene responsável pela produção do hormônio insulina em seres humanos é transplantado para o interior de certas bactérias, elas passam a produzir o mesmo hormônio, seguindo a “receita” condicionada pelo gene humano.

       Multiplicando-se em meios de cultura, em laboratório, as bactérias dão origem a milhões de outras bactérias que herdam seu material genético, inclusive o gene humano transplantado. Assim, uma grande quantidade de bactérias passa a produzir insulina de maneira relativamente rápida e barata.

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Esquema que demostra a transferência de genes de um ser vivo para outro produzindo assim uma proteína de interesse.

    Esse é um exemplo de como os cientistas podem dirigir o “comportamento” de bactérias geneticamente modificadas para fins previamente definidos.

     As bactérias portadoras de genes transplantados atuam como “fábricas” a serviço dos interesses humanos. Com o uso de bactérias geneticamente modificadas, os seres humanos conseguem atualmente obter hormônios e outros produtos para seu próprio benefício.

     Antes da engenharia genética, por exemplo, as pessoas com diabetes melito – doença em que a produção de insulina pelo pâncreas é insuficiente- recebiam insulina, quando necessário, que eram extraídas de animais como porcos e vacas. Porém alguns diabéticos são alérgicos à insulina desses animais. Com a engenharia genética, esse problema deixou de existir: as bactérias produzem insulina humana, já que a produção desse hormônio nas bactérias é comandada pelo gene humano nelas transplantado.

domingo, 14 de abril de 2013

VOCÊ SABIA?


       Os tardígrados constituem um filo com aproximadamente 800 espécies já descobertas. Esses animaizinhos invertebrados (sim, eles são animais!) receberam o apelido de ursinhos d'água, graças ao corpo barrigudo e às garras presentes em todas suas oito pernas. Os tardígrados apresentam um tamanho em torno de 0,1- 1,7 mm, e seu corpo pode ser comprido e cilíndrico ou oval e alongado. 
   Os ursinhos d'água  podem ser encontrados em ambientes semiaquáticos, bentônicos, em águas profundas ou rasas. Também já foram registrado espécies que vivem em fontes de água quente. Possuem ampla distribuição e muitas espécies são cosmopolitas.


Fotomicrografia de um ursinho d'água. Fonte: http://www.tumblr.com/tagged/tardigrade

       Mas o que mais chama a atenção nesses animais é a alta resistência que eles apresentam. Quando se encontram em ambientes desfavoráveis, são capazes de entrar em estado de dormência, chamado anabiose, onde ocorre a redução das atividades metabólicas e eles encontram-se encistados. Se todas as atividades metabólicas pararem é sinal que a anabiose está ocorrendo em um estado extremo, denominado criptobiose. Nesse período eles se encontram estágio de tonel. Quando as condições do ambiente voltam a se tornar favoráveis, eles se dilatam e a atividade metabólica retorna.
          Em 2007 espécimes de tardígrados foram enviadas ao espaço, e lá foram expostos ao vácuo do espaço e à níveis altíssimos de radiação. Graças à sua resistência, a maioria dos animais  enviados sobreviveram e alguns conseguiram até se reproduzir. Até onde sabemos, os tardígrados são os únicos animais no planeta Terra capazes de sobreviver fora do planeta.







sexta-feira, 12 de abril de 2013

VOCÊ SABIA?


Todas as larvas de abelhas são iguais, o que as diferencia em rainhas e operárias é o tipo de alimentação que recebem. Nesse caso quando uma larva está destinada a virar rainha ela recebe geléia real, uma substância muito nutritiva produzida pelas abelhas, já as larvas destinadas a se tornarem operárias recebem mel como alimento. Os zangões são originados por ovos não fertilizados.




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quinta-feira, 11 de abril de 2013

VOCÊ SABIA?

Crianças que aprendem a tocar algum tipo de instrumento musical antes dos sete anos de idade têm um aumento do desenvolvimento cerebral. Esse estudo foi feito por investigadores da Concorda University, nos EUA, e foi publicado no “Journal of Neurosciencience”. Além disso, a aprendizagem de um instrumento induz alterações permanentes nas capacidades motoras e na estrutura cerebral. Segundo Virginia Penhune, a líder desse estudo, a aprendizagem de um instrumento requer uma maior coordenação motora das mãos e uma grande sensibilidade visual e/ou auditiva.  Dessa forma, a prática dessas atividades antes dos sete anos, pode aumentar a quantidade de ligações entre regiões motoras e sensoriais do cérebro.
O estudo foi feito comparando dois grupos, um contendo músicos que tiveram formação musical antes dos sete anos e outro contendo músicos com formação depois dos sete anos. Entretanto, todos os participantes tinham o mesmo tempo de experiência. Durante a comparação da capacidade motora dos grupos, os investigadores verificaram que os músicos com formação musical antes dos sete anos eram mais precisos que os outros. Ademais, eles observaram que estes músicos apresentavam um aumento de uma região específica da substância branca, a qual é composta por fibras nervosas que ligam a regiões motoras esquerda e direita do cérebro. Desta maneira, quanto mais precoce a formação musical do participante, maior era a ligação entre ambas as regiões.




Fonte: http://www.chamomila.com.br/wp-content/uploads/2013/02/menina-tocando-piano1.jpg

quarta-feira, 10 de abril de 2013

VOCÊ SABIA?


            A determinação de sexo em alguns répteis é causada pela ação da temperatura. Em crocodilos, alguns lagartos e muitas tartarugas esse fenômeno ocorre. Em serpentes esse tipo de determinação não ocorre. A temperatura age nos estágios iniciais de desenvolvimento, sendo assim certas temperaturas vão gerar machos e outras temperaturas gerarão fêmeas. Variações de temperatura de 2°C a 4°C podem tornar um embrião macho ou fêmea. Como há variação ambiental na temperatura os dois sexos geralmente são gerados.


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VOCÊ SABIA?


      As aranhas marinhas, conhecidas popularmente como aranhas-do-mar, não pertencem à classe Arachnida, na realidade elas são artrópodes marinhos da classe Pycnogonida. Esta classe possui mais de 1000 espécies que apresentam distribuição cosmopolita, ou seja, são encontrados em todos os oceanos e águas profundas do mundo. As aranhas-do-mar normalmente são menores que 6 cm de comprimento e apresentam de 4 a 6 pares de pernas locomotoras. Estas são predadoras que se alimentam principalmente de esponjas, cnidários e briozoários.

        Os aracnídeos marinhos dessa classe possuem dimorfismo sexual, sendo diferenciados pela presença de apêndices modificados com função de carregar e sustentar os ovos. Normalmente, esta característica aparece nos machos.


Fonte: http://www.vnews.com.br/imagem/blog35/20100401081549.jpg

FISIOLOGIA CARDÍACA


O coração é um órgão único e muscular que possui duas características que o distingue dos demais órgãos, a excitabilidade e a condutibilidade. Este é capaz de gerar estímulos espontâneos de maneira rítmica, sem necessitar de inervação parar gerar um estímulo elétrico para sua contração. O nó sinoatrial (S-A), as vias internodais, o nó atrioventricular (A-V), o feixe atrioventricular e as fibras de Purkinje fazem parte desse sistema.

 Fonte: http://dc220.4shared.com/doc/6WX5x04b/preview_html_m111e5721.jpg

Os músculos cardíacos apresentam três tipos de canais iônicos, os quais são importantes para a variação da voltagem da membrana que é necessária para a geração do potencial de ação cardíaco. O potencial de membrana da fibra muscular é de aproximadamente -90mV e quando um impulso que induz a despolarização chega até ela, acontece as seguintes etapas:

0 - Nesta fase há a abertura dos canais rápidos de Na+, os quais vão elevar o potencial de membrana (despolarizar).
1 – Abertura dos canais de K+, os quais vão iniciar a repolarização da célula.
2 – Nesta etapa há a abertura dos canais lentos de Ca2+, que começam a se abrir lentamente até abrir por completo. Esses canais permitem o influxo do íon Ca2+ da célula, o que vai interromper a queda do potencial. O influxo de Ca2+ “compensa” o efluxo de K+ da célula, o que vai retardar a repolarização, formando o “platô”.
3 – Canais lentos de Ca2+ se fecham. A saída contínua de K+ leva a repolarização da célula e, consequentemente, faz com que esta chegue ao seu potencial de repouso.
4 – Canais de K+ se fecham e membrana se mantém em seu potencial de repouso.


O potencial de ação do nó sinoatrial e atrioventricular se difere do potencial da fibra cardíaca. Nestes o potencial de repouso é mais negativo e os canais lentos de Na+ ficam inativos (não podem ser abertos). Além disso, o potencial de ação vai ter início com a despolarização causada pela abertura dos canais lentos de Na+. Dessa forma, o potencial vai ser caracterizado por um desenvolvimento mais lento e decréscimo menos acentuado.
         A fase 4 destes é marcada por uma despolarização espontânea (influxo constante de Na+ na célula), uniforme e lenta. Dessa forma, a célula tem uma despolarização espontânea até chegar ao potencial limiar e induzir o potencial de ação.
          Como demonstrado na figura, o nó sinoatrial possui uma maior freqüência de disparo do potencial de ação e, por este motivo, ele é o marcapasso do coração. Como a despolarização do nó sinoatrial é mais rápida, seu impulso é gerado e conduzido por meio do átrio até o nó atrioventricular. Este que ainda não despolarizou o suficiente até gerar o potencial de ação recebe o impulso vindo do nó sinoatrial e atinge seu limiar (ocorre o potencial de ação) e transmite o impulso elétrico aos ventrículos.

Potencial de ação no nó Sinoatrial  

Potencial de ação no nó Atrioventricular



          O nó atrioventricular é importante para o retardo da transmissão do impulso elétrico do átrio para o ventrículo, fazendo assim com que os átrios se contraiam antes dos ventrículos.

A CONTRAÇÃO CARDÍACA

            O sarcômero é a unidade contrátil do músculo, neste se encontra filamentos grossos e finos que se intercalam. O filamento fino possui actina, troponina e tropomiosina. A actina é uma proteína que quando polimeralizada forma uma dupla hélice que irá conter os sítios de ligação com a miosina. A tropomiosina está ligada a actina e tem função de impedir a ligação desta com a miosina (bloqueia o sitio de ligação). Por fim, a proteína troponina fica ligada a tropomiosina e tem como função regular o bloqueio feito pela tropomiosina. Além disso, essa proteína possui três regiões: uma com afinidade a actina, outro com a tropomiosina e a última ao Ca2+.

Fonte: http://www.apoioescolar24horas.com.br/cf/salaaula/estudos/biologia/054_histologia/img/m2.jpg

            Os filamentos de actina e miosina ligam-se facilmente quando não estão sob bloqueio da tropomiosina (que impede a ligação na ausência de Ca2+). O sitio de ligação da actina/miosina é liberado com a chegada do potencial de ação na fibra muscular, que vai permitir a entrada de Ca2+ na célula (liberados pelo reticulo endoplasmático). Este se liga a troponina C, a qual vai sofrer uma mudança conformacional e fazer com que a tropomiosina libere os sítios de ligação da actina com a miosina.
            A interação entre actina e miosina só acontece com a presença de ATP e magnésio (estão presentes em condições normais).
            A contração irá acontecer com o deslizamento dos filamentos finos sobre os grossos (encurtamento do sarcômero), com as seguintes etapas:
  • A molécula de ATP se liga a um sítio presente na cabeça da miosina e é hidrolisada em ADP e Pi, que vão permaner fixos a cabeça, ocupando o sítio. Nesse estado, a cabeça pode se entender em direção ao filamento fino.
  • Com a liberação do sítio actina/miosina (bloqueada pelo complexo troponina-tropomiosina) proporcionada pela ligação do Ca2+ à troponina C, os filamentos de actina e miosina podem se ligar.
  • A miosina diminui sua afinidade com o ADP e Pi, os quais vão se dissociar do sítio catalítico da miosina. Simultaneamente a dissociação, a cabeça da miosina se move e puxa o filamento de actina, provocando seu deslizamento sobre o filamento de miosina.
  • Para a dissociação da miosina a actina, uma molécula de ATP tem que se ligar novamente a ela. Com a entrada de um ATP a molécula retorna a sua conformação original e promove a quebra do ATP, o que leva ao recomeço do ciclo.


terça-feira, 9 de abril de 2013

VOCÊ SABIA?


As pérolas naturais são formadas quando partículas estranhas ou parasitas entram na concha de algumas ostras (perlíferas) e se alojam em seu manto (tecido que protege os órgãos das ostras). Como mecanismo de defesa, o manto começa a secretar uma substância, chamada nácar ou madrepérola (composta por aragonita, matéria orgânica e água). O nácar é depositado sobre a partícula invasora em camadas concêntricas que se cristaliza rapidamente, formando uma pequena partícula rígida. As pérolas se tornam perfeitamente esféricas quando o depósito de nácar é distribuído de maneira uniforme.
Pérolas cultivadas pelo homem passam pelo mesmo processo das naturais, contudo o início do processo é provocado intencionalmente pelo homem. Neste procedimento, há a introdução de um material sintético dentro da concha para estimular a secreção do nácar e, por fim, a formação da pérola.
            A única maneira de diferenciar uma pérola natural de uma pérola artificial é fazendo a análise da parte interna da pérola.



Fonte: http://1.bp.blogspot.com/--v2fWNKz_ok/Tb3ZRTUsW9I/AAAAAAAAABw/PmYNHbHEtjA/s1600/pero.bmp

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O SISTEMA NERVOSO


O Sistema nervoso é importante para o controle de diversas atividades básicas do organismo, como: regulação da pressão arterial, filtração renal, freqüência cardíaca, entre outros. Este também tem função sensorial (interpreta sensações gerais e especiais), função motora (responsável por contrações musculares voluntárias e involuntárias) e, função adaptativa (relacionadas à adaptação ao meio ambiente).
Anatomicamente, esse sistema é dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). A figura abaixo mostra a divisão anatômica do SNC e o SNP.



Fonte: http://www.sogab.com.br/anatomia/divisao2.jpg

Quanto à origem embriológica, o sistema nervoso tem seu início da ectoderme embrionária. Durante o desenvolvimento embrionário há a invaginação da ectoderme e, conseqüentemente, a formação da goteira neural. Esta se fecha, formando o tubo neural.

O tubo neural tem sua região anterior dilatada, formando o encéfalo primitivo, enquanto que sua região posterior da origem à medula espinhal.
Durante o desenvolvimento, verifica-se que a divisão do encéfalo primitivo em três regiões: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. O prosencéfalo sofre uma nova divisão distinguindo duas regiões, o telencéfalo (hemisférios cerebrais) e diencéfalo (tálamo e hipotálamo). Em contraste, o mesencéfalo não sofre nenhuma divisão. O robemcéfalo também se divide novamente dando origem ao metencéfalo (ponte e cerebelo) e ao mielencéfalo (bulbo).






                       Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/corpo-humano-sistema-nervoso/imagens/sistema-nervoso-central-2.gif




Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-yrsoXiliRec/T4Sv3c54XqI/AAAAAAAAJrk/pYD_NLbc84Q/s400/Metenc%C3%A9falo.jpg



Quanto à fisiologia, o sistema nervoso é dividido em somático e visceral e ambos envolvem neurônios aferentes (sensitivos) e eferentes (motores). O sistema nervoso somático é também chamado de sistema nervoso de vida de relação, este integra o indivíduo com o meio ambiente através de atitudes voluntárias, logo, envolvem musculatura esquelética. O sistema nervoso visceral, também conhecido como sistema nervoso de vida vegetativa, está relacionado com a homeostase do meio interno, a partir da inervação e controle de estruturas viscerais. Dessa forma, esse sistema corresponde a atitudes involuntárias relacionadas à musculatura lisa, cardíaca e glandular.
As células presentes no sistema nervoso são de dois tipos: neurônios e células da glia. O neurônio é a estrutural do SN responsável pelos impulsos nervosos, este apresenta quatro regiões distintas – o corpo celular (núcleo, citoplasma e organelas), os dendritos, o axônio e o terminal pré-sináptico (telodendro). As células gliais englobam cinco tipos celulares, os astrócitos (fornecem nutrição e metabolismo), as células ependimárias (revestem os ventrículos e o canal espinhal), os oligodendrólias e as células de Shwann (sintetizam mielina) e as micróglias (células de defesa e limpeza). Em geral, essas células têm como principal função a nutrição dos neurônios.
Os neurônios podem conter em torno do axônio uma bainha rica em lipídeos, denominada bainha de mielina. Esta é sintetizada pelos oligodendrócitos no SNC ou pelas células de Shwann no SNP e não está disposta em forma contínua, apresentando nódulo de Ranvier. O nódulo de Ranvier são intervalos circuferenciais que ocorrem na bainha de mielina e garante a condução saltatória do impulso nervoso.





Essa condição saltatória garante uma maior velocidade de propagação do impulso nervoso. Dessa forma, neurônios sem mielina ou que sofreram lesão nesta, possuem uma redução na velocidade de propagação da mensagem.

Fonte: http://imunes.no.sapo.pt/escler10.jpg